No último domingo, na homilia do Padre Zezinho no Conventinho, em
Taubaté-SP, foi-nos proposto refletir. Jesus nos falava com parábolas que não
são historinhas sem consequências, elas nos alertam.
E a parábola da rede que puxa peixes bons e ruins, nos fala do
destino dos humanos bons e maus. Haverá um julgamento, pois as nossas escolhas
de vida têm consequências. Para o rico, para os políticos, para os corruptos,
para os pregadores, para as comunidades, para cantores, para todos os que não
ensinam a justiça, a paz, e doutrina social dentro das igrejas.
Passamos por cruzes e
sofrimento, mas devemos visar a libertação de um povo e não só de um indivíduo.
O Novo Diretório da Catequese nos indica um caminho para toda a sociedade,
enquanto põe em evidência muitos oprimidos pela fome e falta de oportunidades.
Conforme dito na Encíclica Populorum Progressio, de Paulo VI: "Não
há progresso sem justiça e sem partilha de bens."
O mundo sofre, há dor e há
solidariedade. carregamos uma cruz. Temos que aparar arestas e ajudar o povo a
sofrer menos, ter compaixão e cuidado com os desempregados e famintos.
Temos que construir um céu ao
nosso redor, ele não virá de graça! Há muitos Documentos da Igreja que falam
sobre solidariedade. Contra a ética individualista de quem só pensa em si
mesmo. Todos os ofertórios falam sobre partilha: ideias, catequese e pão. O papel
do leigo, da Igreja que luta por políticas sociais. As ideologias de direta
e de esquerda fazem o país passar fome. Vivemos em um país injusto.
Jesus ensinava parábolas para
quem quisesse ouvir e concluir. Solicitou que todos pensassem, não fossem
fanáticos e exclusivistas (só o que interessava a si próprio). Alertou
novamente em Mt 13,43: “Quem tem ouvidos, ouça.”
Temos que criar um Novo Reino de Deus entre nós e falta um diálogo
nacional. “Que partidos nos defendem? Que Igrejas nos defendem? O que está
sendo ditos nos púlpitos? A missão de ser catequistas? O que os cantores
da fé estão cantando ...? Que catequese estamos seguindo? Estamos ouvindo o
Papa ou nosso pregador preferido?”. Por fim concluiu: “Ser catequista é
muito exigente!”
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